sexta-feira, 22 de maio de 2009

A volta dá mundo

De instante em instante, de segundo em segundo, dia após dia. Queria ser o que ainda não posso, o que ainda não esta ao meu alcance. O coração bate, mas é como se nem coração existisse aqui. Complicado, complexo, desestimulante. Não sei porque insisti nisso tudo, mas sei que de sonhos não devemos desistir. Fernando Pessoa disse certa vez que “ somos do tamanhos dos nossos sonhos”. E que tamanho sou eu? A mente quer ajudar, mas a maré vai de encontro. Por mais que eu queira, eu quase não tenho mais força. Que inverno duradouro, que frio atônito, que flor murcha, pétala caída, sozinha. Nada mais calejado, nada mais inconstante, tudo mais incerto, mais implícito. Ta tudo bem, vai ficar tudo bem, é só momento, de outono. A vontade é de jogar tudo pro alto, porem, preciso acreditar em mim, caso contrário, eu vou ficar tantan! Se é que já posso estar...Ah! a tal da abstração, essa menina-mulher que insiste em ser do jeito que bem achar melhor. Quanto mal ela faz; não aos outros, mas, sim, a ela mesma! A volta dá mundo. E a paz vem. Dá licença que vou encontra-lá...

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