domingo, 10 de maio de 2009

La-la-ladainha

Eu sei, eu sei. O orgulho esta sendo maior. E assim vai ser por um bom tempo. Não pra amanha, não pro mês que vem, nem ano que vem. Ta comigo. Agrego valores ao que eu acho merecedor. E de repente Frejat me diz: “Eu ando tão sozinho que eu nem sei no que acreditar”. Foi só um apêndice a esse momento de “acorda pra vida, menina”. Eu queria tanto que ele estivesse agora ao meu lado, com as melhores brincadeiras, as melhores piadas, os melhores sentimentos. Mas não o tenho e nem há previsão pra isso. Sem a menor pretensão de acontecer, eu gosto tanto que ate prefiro deixar subentendido. Sem prazo. Sem esperança. É a lei do morrer ou viver. Pra ficar do jeito que ta, não dá. No mínino, é curtir a vida. Aloprar? Não, não. Não chegarei a tanto; não ainda. E eu vou entrar de cabeça. Se ele pode ser feliz, por que não eu? To entrando em campo e vai ser pra dar um baile em qualquer seja o adversário. Seja ele, seja o pessimismo, seja o desespero.

Chega de tanta ladainha porque eu não o tenho aqui. Chega de ficar falando e sofrendo por algo que não traz valor algum agora. Só atrasa, prejudica, inibe, reprime. Ah, já ta passando –muito- da hora de acordar, querida. Cumpra sua tarefa, que o resto lhe será concedido naturalmente. Você sabe, você fala, você pensa que age. Poe em pratica tudo que você é capaz, porque tem jeitinho pra isso, malicia. Mas pra você está muito cômodo, não é mesmo? Toda vez que algo dá errado, alguém é o culpado. Ta, nem sempre a menina faz isso, mas ultimamente tem feito. Enfia a cara e faça-te o teu melhor. Não pelos outros, não pelos pais nem pelos amigos, mas por você, unicamente você!

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