sexta-feira, 22 de maio de 2009

A volta dá mundo

De instante em instante, de segundo em segundo, dia após dia. Queria ser o que ainda não posso, o que ainda não esta ao meu alcance. O coração bate, mas é como se nem coração existisse aqui. Complicado, complexo, desestimulante. Não sei porque insisti nisso tudo, mas sei que de sonhos não devemos desistir. Fernando Pessoa disse certa vez que “ somos do tamanhos dos nossos sonhos”. E que tamanho sou eu? A mente quer ajudar, mas a maré vai de encontro. Por mais que eu queira, eu quase não tenho mais força. Que inverno duradouro, que frio atônito, que flor murcha, pétala caída, sozinha. Nada mais calejado, nada mais inconstante, tudo mais incerto, mais implícito. Ta tudo bem, vai ficar tudo bem, é só momento, de outono. A vontade é de jogar tudo pro alto, porem, preciso acreditar em mim, caso contrário, eu vou ficar tantan! Se é que já posso estar...Ah! a tal da abstração, essa menina-mulher que insiste em ser do jeito que bem achar melhor. Quanto mal ela faz; não aos outros, mas, sim, a ela mesma! A volta dá mundo. E a paz vem. Dá licença que vou encontra-lá...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Foi o fim. Sem A nem B, apenas C. C de " Claro que isso ia acabar assim". A dor realmente dói. Hoje pelo menos tem o motivo pelo qual sofrer; antes só duvidas, essas malditas que se confirmaram. O tal do sentido da mulhrer é realmente aguçado, forte... Eu ja sentia tudo, o seu comportamente te entregou muito antes do que voce possa imaginar. É, foi certeiro. Acho que te conheço, não é mesmo? Lembra do dia que eu disse " mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" e voce me disse que "os sonhos, esses nao mudavam"? Pois é..mudou. E agora cada musica me toca e me faz sentir pessima, ate mesmo vendo um carro passar por mim, eu lembro de voce. Tudo isso estava mais do que previsto, ate acho que durou mais do que eu havia chutado. Alas..foram tres anos se conhecendo, mas sem se conhecer. Quanta fantasia, quanto faz de conta. Tres anos me policiando para evitar o que ta acontecendo hoje. Tres anos acreditando em algo que nem eu nem voce podiamos viver. Por que insistimos entao? Tá sendo dificil pra mim, mas nada que o meu orgulho nao me faça sair dessa. No telefone, ontem, eu te disse que ia ficar tudo bem, e que se nao estivesse eu ia fingir que estava. Pois entao, vai ficar. Voce tem sua vida e eu a minha. E vai ser assim de hoje em diante. E ah..nao se preocupe comigo.

MUDAM-SE OS TEMPOS...“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança; todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.Continuamente vemos novidades, diferentes em tudo da esperança; do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve), as saudades.O tempo cobre o chão de verde manto, que já coberto foi de neve fria, e, enfim, converte em choro o doce canto.E, afora este mudar-se cada dia, outra mudança faz de mor espanto, que não se muda já como soía.”Luis de Camões

domingo, 10 de maio de 2009

La-la-ladainha

Eu sei, eu sei. O orgulho esta sendo maior. E assim vai ser por um bom tempo. Não pra amanha, não pro mês que vem, nem ano que vem. Ta comigo. Agrego valores ao que eu acho merecedor. E de repente Frejat me diz: “Eu ando tão sozinho que eu nem sei no que acreditar”. Foi só um apêndice a esse momento de “acorda pra vida, menina”. Eu queria tanto que ele estivesse agora ao meu lado, com as melhores brincadeiras, as melhores piadas, os melhores sentimentos. Mas não o tenho e nem há previsão pra isso. Sem a menor pretensão de acontecer, eu gosto tanto que ate prefiro deixar subentendido. Sem prazo. Sem esperança. É a lei do morrer ou viver. Pra ficar do jeito que ta, não dá. No mínino, é curtir a vida. Aloprar? Não, não. Não chegarei a tanto; não ainda. E eu vou entrar de cabeça. Se ele pode ser feliz, por que não eu? To entrando em campo e vai ser pra dar um baile em qualquer seja o adversário. Seja ele, seja o pessimismo, seja o desespero.

Chega de tanta ladainha porque eu não o tenho aqui. Chega de ficar falando e sofrendo por algo que não traz valor algum agora. Só atrasa, prejudica, inibe, reprime. Ah, já ta passando –muito- da hora de acordar, querida. Cumpra sua tarefa, que o resto lhe será concedido naturalmente. Você sabe, você fala, você pensa que age. Poe em pratica tudo que você é capaz, porque tem jeitinho pra isso, malicia. Mas pra você está muito cômodo, não é mesmo? Toda vez que algo dá errado, alguém é o culpado. Ta, nem sempre a menina faz isso, mas ultimamente tem feito. Enfia a cara e faça-te o teu melhor. Não pelos outros, não pelos pais nem pelos amigos, mas por você, unicamente você!

domingo, 3 de maio de 2009

Queria tanto. Eu tanto queria.

Eu queria poder libertar minha alma. Está tão presa, tão acolhida, tão esquecida. Esqueci de ser eu, esqueci de dar valor a mim, de saber escolher e diferenciar o certo do errado. Tudo muito superficial. Queria tanto e nada fiz. Talvez não porque eu não quis. Talvez porque o meu querer não foi querido. O simples desejar não foi suficiente. Hoje continuo querendo e continuo nada tendo. Não aprendo nunca? Aprendo sim, pode tardar, mas não vai falhar. Porque eu quero muito. Acredito que vai ser diferente, vai ser melhor. Ta difícil agora? Penso que poderia ser pior. Posso melhor? Nada é bom o suficiente. Tem uma hora que começa a encher a paciência. Você pára e pensa: o que eu faço? Mas pensando muito, nada acontece.

O pior de tudo é levantar. Quando não querem levantar, não terá lama que não desgrude da gente. Por mais terrível, não há escolha. É encarar e ter fé. A alma ainda quer ser liberta, o coração quer estar longe. Mas ainda há uma tarefa a ser cumprida, e se eu não a fizer logo, de nada adianta ter alma e corações livres; a infelicidade será a lama de todo o sempre.

Ainda quero o melhor pra mim, mesmo eu não sendo a melhor. O meu melhor pode ser e não ser; pode ter e não ter. Queria tanto. Eu tanto queria.