O que mais queremos, às vezes, é permanecer um pouco sozinho. Essa necessidade humana não é tão ruim quanto se parece, pelo contrario, é mais do que um estado de ânimo, é uma preciosidade. Falam por ai que quem está acompanhado pela solidão é infeliz. Mal sabem eles, que ótima companhia se tem. Fugir dos homens não quer dizer odiá-los.
As pesquisas comprovam: o individualismo tem crescido. Uma pena. O bom mesmo é individualidade. São expressões semelhantes, porém, donas de significados extremamente diferentes. Na individualidade colocamos nossas idéias no lugar e fazemos aquele faxina emocional tão útil em certos momentos, em outras palavras, é crescer como ser humano. Já o individualismo é codinome do egocentrismo, parente muito próximo do egoísmo .
Sempre que possível é bom ter aquele momento só pra gente. Aquele no qual podemos nos abrir e limpar tudo que não nos faz bem, reformular nossos valores e planejar nossas metas. Para muitos, isso é perda de tempo. Para poucos, isso é humanizar o ser humano. São momentos que nos valorizam e não nos permitem esquecer quem somos de verdade.
Vale lembrar que nunca estamos sozinhos. Há uma pequena voz dentro de nós que nos orienta e diz o que é certo e o que é errado. É a tal da consciência. Às vezes temos que seguir nossas intuições e só conseguimos vê-las com clareza em momentos de paz. Paz essa que muitas vezes vem acompanhada da solidão. Pode parecer um paradoxo, mas é assim que nos construímos dia após dia.A idéia é simples de ser assimilada e mais simples ainda de ser aplicada: estar só não significa estar infeliz. Se levarmos isso para nossas vidas, certamente conseguiremos seguir adiante com muito mais objetividade e força. Basta vermos ( e sentirmos ) que a solidão pode ser uma boa companhia, basta chamá-la no momento que mais sentirmos necessidade, momentos de individualidade.
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