Verdadeiramente doce...

Faz algum tempo que não escrevo, hein. Pois é, guardei a dor e não a dividi com ninguém. Talvez não por falta de vontade, mas, sim, por falta de forças. Todos os dias, todas as horas, todos os minutos e segundos, tudo foi mal aproveitado. Está me faltando vida. Toda aquela balela de carpe diem é muito bonito e interessante, mas não passam de palavras. Cadê o dia? Só vejo noites,e além do mais, sem estrelas. A lua nova mostra o vazio que esta por trás do breu. É..um dia essa tormenta há de passar. Quero sol, quero flor, quero água e muito calor. Estou escondida, estou fechada, estou na tua espreita. Não vacila. Manda tequila que a noite fica melhor, fica menos embaçada. É disso que precisamos, uma boa companhia de J. Cuervo. Ele está aqui, a minha frente e por incrível que pareça, me encoraja a não desistir do que tanto quero. Parece ate conversa de alcoólicos anônimos. Mas, muita calma, meu querido. Estou muito longe dessa etapa. Se quiseres sentir o sabor, não temas pelo que esta por vir. Arrisque. Verdadeiramente doce é o delírio que os possui.